Foto: Reprodução
Os dias 26 e 27 de maio marcam, todos os anos, duas das datas vizinhas mais importantes para os fãs do gênero de terror mundo à fora. No dia 26, nascera o ator Peter Cushing [em 1913], e Vincent Price e Christopher Lee nasceram no dia 27, nos respectivos anos de 1911 e 1922.
E a data de aniversário quase coincidente entre ambos não foi a única coincidência dentre eles, todos estes rostos famosos estiveram presentes na famosa e consagrada empresa britânica de filmes, a Hammer Films.
Com vocês, deixo o breve resumo de extensas carreiras feitos pelas excelentes DARKFLIX e MACABRA.TV:
VINCENT PRICE, O MAIS VELHO DESSA TRÍADE:
Com mais de meio século de carreira, Vincent Price é um patrimônio da indústria cinematográfica. O ator, que também fazia as vezes de escritor e poeta, participou de vários filmes de terror, como “A Volta do Homem Invisível” (1940), “Museu de Cera” (1953), “A Casa dos Maus Espíritos” (1959), “O Solar Maldito” (1960), “Nos Domínios do Terror” (1963), e “Edward Mãos de Tesoura”.
Em algumas produções chegou a dividir a tela com Lee e Cushing, é o caso de “O Ataúde do Morto-Vivo” (1969), “Grite, Grite Outra Vez!” (1970), “A Mansão da Meia-Noite” (1983) – que além do trio também trouxe no elenco a lenda do horror John Carradine -, e “A Volta do Dr. Phibes” (1972).
O ator morreu 1993, aos 82 anos em decorrência de um câncer de pulmão.
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CHRISTOPHER LEE, O MAIS PROEMINENTE CURRÍCULO:
Em 1947, Christopher Lee decidiu seguir sua vocação, ele queria atuar. Sua estreia aconteceu no longa “Corridor of Mirrors”, de Terence Young, um romance gótico em que fez uma aparição. Nos anos que se seguiram, Lee continuou fazendo pequenos papeis em várias produções. A virada na carreira aconteceu dez anos depois, quando foi escalado para o longa “A Maldição de Frankenstein”. Foi o início de um longo relacionamento com a produtora Hammer Films que, com a ajuda de Lee e seu companheiro de tela Peter Cushing, revolucionou a produção de filmes de terror e marcou a história das obras do gênero.
Em 1958, a Hammer lançou “Drácula, O Vampiro da Noite” com Lee no papel principal. O personagem marcaria para sempre a sua carreira e o alçaria ao estrelato. O ator levou para a tela um vampiro selvagem e sedutor. Suas participações como o Conde Drácula na Hammer se estenderiam por mais seis sequências.
Nos anos 1970, se mudou para os Estados Unidos para se desvencilhar do gênero do terror e atuou em vários projetos, incluindo “O Homem de Palha” (1973), “Os Três Mosqueteiros” (1973) e sua sequência de 1974, “007 contra o Homem com a Pistola de Ouro” (1974), “1941 – Uma Guerra Muito Louca” (1979).
No início dos anos 2000, participou da franquia “Star Wars” nos filmes “Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones” (2002) e “Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith” (2005). Também fez parte da trilogia “O Senhor dos Anéis” do autor J.R.R. Tolkien. Lee participou de dois filmes e reprisou seu papel em “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada” (2012) e “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos” (2014).
O ator faleceu em 2015, vítima de insuficiência cardíaca e respiratória. Ele tinha 93 anos.
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PETER CUSHING, O ANTI-DRÁCULA:
Peter Wilton Cushing, nascido em 26 de maio de 1913, em Surrey, na Inglaterra; Antes do mundo do horror, Cushing fez muita coisa. Atuou em dezenas de peças na Inglaterra, trabalhou em mais de 30 séries de televisão e recebeu alguns prêmios por isso, mas ficou mundialmente conhecido por seus filmes do Estúdio Hammer. Seus papéis de maior destaque foram, em grande parte, personagens soturnos e cultos, ora cientistas, ora intelectuais de outro tipo, como o Dr. Frankenstein, Sherlock Holmes e Van Helsing. No cinema, também viveu Doctor Who, no primeiro filme do que se tornaria um dos seriados mais antigos da televisão, chamado Dr. Who and The Daleks.
Cushing comentou sobre sua persona macabra em 1964: “As pessoas me olham como se eu fosse algum tipo de monstro, mas eu não consigo entender porquê. Em minha figura macabra, ou eu fui um criador de monstros ou um destruidor de monstros, nunca um monstro. Na verdade, eu sou um camarada gentil. Nunca machuquei uma mosca. Amo animais, e quando estou no campo eu observador de pássaros perspicaz”. Cushing faleceu em 1994.
Ainda hoje é lembrado como Governador Tarkin, na trilogia original de Star Wars. Seu último filme foi Biggles: Adventures in Time, de 1986, mas teve uma participação gerada por computador no filme de 2016, Rogue One: A Star Wars Story. Cushing recebeu o prêmio BAFTA de Melhor Ator em 1956, e recebeu o prêmio por conjunto da obra do Fantasporto em 1954.
Peter Cushing morreu de câncer de próstata em 11 de agosto de 1994, em Canterbury, Inglaterra. Seu corpo foi cremado e suas cinzas depositadas na sepultura da família Cushing
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